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viernes, 21 de enero de 2011

Traição e Prisão de Jesus

Nenhum traço de Seus recentes sofrimentos podiam ser notados quando o Salvador Se adiantou para encontrar Seu traidor. Colocando-se adiante dos discípulos, perguntou à turba: 
"A quem buscais?
Responderam-lhe:
A Jesus, o Nazareno.
Então, Jesus lhes disse:
Sou Eu." João 18:4 e 5.
Ao dizer essas palavras, o anjo que há pouco O servira, colocou-se entre Ele e a multidão. Uma luz divina iluminou Seu rosto e uma forma de pomba pairava sobre Si. A turba assassina não pôde suportar por um momento sequer a luz da presença divina. Recuaram cambaleantes e sacerdotes, anciãos e soldados caíram por terra, sem sentidos. O anjo retirou-se e a luz se apagou. Jesus poderia ter escapado, mas permaneceu ali, calmo e com perfeito domínio de Si mesmo enquanto os discípulos estavam assustados demais para dizer uma só palavra. Os soldados romanos logo se recobraram, levantando-se e junto com os sacerdotes e Judas rodearam Jesus. Pareciam envergonhados de sua fraqueza e temerosos de que Ele pudesse fugir. O Salvador pergunta-lhes mais uma vez: "A quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus, o Nazareno. Então, lhes disse Jesus: Já vos declarei que sou Eu; se é a Mim, pois, que buscais, deixai ir estes." João 18:7 e 8. Nessa hora de provação, os pensamentos de Cristo voltaram-se para os Seus amados discípulos. Não queria que sofressem, ainda que tivesse que enfrentar a prisão e a morte. O Beijo da Traição. Judas, o traidor, não se esqueceu da parte que tinha a desempenhar. Aproximou-se e O beijou. Disse-lhe Jesus: "Amigo, para que vieste?" Mat. 26:50. E com voz trêmula acrescentou: "Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?" Luc. 22:48. Essas amáveis palavras deveriam comover o coração de Judas, mas parece que todo o sentimento de ternura e dignidade haviam-no abandonado. Agora estava sob o domínio de Satanás. Colocou-se com arrogância ao lado de Jesus e não se envergonhou de entregá-Lo à turba cruel. Cristo não recusou o beijo do traidor. Nisso, Ele nos deu exemplo de tolerância, amor e simpatia. Se somos Seus discípulos, devemos tratar nossos inimigos como Ele tratou Judas. A multidão homicida tornou-se mais ousada quando viu o traidor tocar o Ser que há pouco havia sido iluminado com a luz celeste diante de seus olhos. Em seguida, prenderam-No e ataram Suas mãos que sempre se ocuparam em fazer o bem. Os discípulos não acreditavam que Jesus consentiria em ser preso. Tinham certeza de que o poder que havia lançado a turba por terra era suficiente para livrar o Mestre e Seus companheiros. Ficaram desapontados e indignados quando viram as mãos de Seu amado Mestre serem amarradas. Furioso, Pedro arrancou da espada e brandindo-a cortou a orelha do servo do sacerdote. Jesus, vendo o que Pedro fizera, soltou as mãos firmemente amarradas pelos soldados romanos e disse: "Deixai, basta." Luc. 22:51. Tocou então a orelha ferida que sarou no mesmo instante. Disse então a Pedro: "Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão. Acaso, pensas que não posso rogar a Meu Pai, e Ele Me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?" Mat. 26:52-54. "Não beberei, porventura, o cálice que o Pai Me deu?" João 18:11. Voltando-se então para os sacerdotes e capitães do templo que se encontravam na multidão, disse-lhes: "Saístes com espadas e porretes para prender-me, como a um salteador? Todos os dias Eu estava convosco no templo, ensinando, e não me prendestes; contudo, é para que se cumpram as Escrituras." Mar. 14:48 e 49. Quando os discípulos viram que o Salvador não fazia nenhum esforço para se livrar de Seus inimigos, culparam-No por isso. Não podiam compreender Sua rendição àquela turba e aterrorizados, abandonaram-No e fugiram. Cristo havia predito a cena do abandono quando disse: "Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis dispersos, cada um para sua casa, e Me deixareis só; contudo, não estou só, porque o Pai está comigo." João 16:32.

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